O mundo está em constante evolução, e embora seja um tópico recorrente, é fundamental avaliarmos se, na prática, estamos impulsionando o avanço de nossos negócios por meio da tecnologia, sem receio de ficarmos para trás e maximizar o potencial dos nossos negócios.
Tive a oportunidade de participar há alguns dias de um evento sobre inteligência artificial aliada à RPA (Automação de Processos Robóticos). Parceiros e clientes da renomada empresa UIPath, líder global em seu setor, compartilharam diversos casos de sucesso, jornadas e ferramentas que impulsionarão nossas operações. O destaque foi a introdução de IA embarcada a plataforma de RPA.
Neste artigo irei abordar conceitos, iniciação na adoção de rpa, exemplos de casos de uso, e implicações dessa tecnologia com base na experiência compartilhada no evento que participei. Em um próximo artigo, pretendo aprofundar a discussão sobre como a IA se integra à RPA e seu impacto nas operações.
Primeiro, uma breve explicação do que é e como funciona
Imagine a automação de processos robóticos (RPA) como ter um exército de assistentes virtuais trabalhando incansavelmente nos bastidores da sua empresa. Esses “robôs de software” são capazes de executar tarefas manuais e repetitivas com precisão e velocidade. Eles liberam sua equipe para se concentrar em atividades estratégicas e criativas, enquanto cuidam das atividades operacionais. O destaque de RPA está na sua acessibilidade e facilidade de implementação, tornando-a acessível a empresas de todos os portes.
E o que seriam essas atividades estratégicas x atividades mundanas?
Exemplos de processos do dia a dia, para reflexão
Vamos imaginar um analista contábil que pode se dedicar a atividades estratégicas, como o planejamento tributário, análise de cenários financeiros e consultoria financeira. Enquanto isso, o seu colega robô cuida de tarefas mais rotineiras, como reconciliação de contas, desenvolvimento de relatórios personalizados e classificação de contas contábeis para uma posterior verificação pelo dono do processo. Essa parceria entre humanos e robôs otimiza a eficiência e a criatividade.
E se fosse na área fiscal? Imagine um analista fiscal como o dono das estratégias tributárias. Eles estão sempre em busca de maneiras de economizar dinheiro em impostos, identificando oportunidades e fornecendo conselhos fiscais para os departamentos internos.
Agora, o nosso assistente/robo RPA é como se fosse um assistente operacional tributário. Ele cuida das tarefas de como coletar e organizar montanhas de documentos fiscais, preencher aquelas declarações de impostos intermináveis e fazer todos os cálculos complicados para nos manter em dia com o governo. Além disso, ele está sempre de olho nas mudanças nas leis fiscais, mantendo-nos atualizados.
No próximo artigo, abordaremos o funcionamento da jornada (antes, durante e depois), destacaremos os benefícios e indicaremos quando não utilizar RPA. Continue nos acompanhando!
Escrito por Mauricio Brandalise
(Coordenador de Dados e Automações Digitais)